MIKE: — Sabe o que é que me impressiona, Phoebe?PHOEBE: — O que?MIKE: — Aquele carro que bateu ali. Ele viajou tanto. Foi construído numa fábrica, numa linha de construção, depois teve que ser transportado até chegar aqui.PHOEBE: — E ai esse cara rodou com ele pra tudo quanto é lado.MIKE: — Exatamente. Mas por todo esse tempo, por anos, ou melhor, durante décadas está árvore esteve parada no mesmo lugar sem fazer nada. Até que esta noite ela, parou o carro.PHOEBE: — E...MIKE: — Então, o carro está sempre em movimento e a árvore ta sempre, tipo, parada. Entende? Ela esteve lá sempre parada. Por anos até achar uma coisa que ela não queria que continuasse, daí ela diz: "Não! Você vai parar também". E aí essa árvore que nunca fez nada de mais, tipo, ela destrói toda aquela beleza. Tipo, aquela coisa linda e veloz, e...PHOEBE: — Porque se tá chorando?MIKE: — Porque, Phoebe, eu sou essa árvore.
Aprendi que metas não são lá a minha praia e que existem vezes que apenas é preciso deixar fluir (não que metas não sejam importantes, elas são), descobri que coisas que jurava gostar, hoje, já não sou tão fã.
