O que achei de: Eu, Você e a Garota que Vai Morrer - Jesse Andrews
Autor: Jesse Andrews
Ano: 2015
Páginas: 288
Editora: Rocco - selo Fábrica231
Sinopse: “Livro que deu origem ao filme vencedor do Festival Sundance 2015, nas categorias Público e Crítica, Eu, você e a garota que vai morrer é uma mistura perfeita entre drama e humor e um retrato preciso da adolescência em face do amadurecimento. Na trama, Greg tem apenas um amigo, Earl, com quem passa o tempo livre jogando videogame e (re)criando versões bastante pessoais de clássicos do cinema, até a sua mãe decidir que ele deve se aproximar de Raquel, colega de turma que sofre de leucemia. Contrariando todas as expectativas, os três se tornam amigos e vivem experiências ao mesmo tempo tocantes e hilárias, narradas com incrível talento e sensibilidade. Crossover com enorme potencial no segmento young adult, o romance é perfeito para fãs de livros e filmes como A culpa é das estrelas e As vantagens de ser invisível.” Adicione ao Skoob.
Eu, Você e a Garota que Vai Morrer foi uma surpresa -boa- para mim, pois não esperava a falta de romance em uma história com câncer e adolescentes.
Fugindo do que se tornou popular, Eu, Você e a Garota que Vai Morrer foca em uma amizade, sem romance, e suas consequências.
Narrado em primeira pessoa, como cenas de um filme, Greg descreve sua vida, seu dia a dia, como conheceu Earl, e seu reencontro com Rachel.
Fugindo do que se tornou popular, Eu, Você e a Garota que Vai Morrer foca em uma amizade, sem romance, e suas consequências.
Narrado em primeira pessoa, como cenas de um filme, Greg descreve sua vida, seu dia a dia, como conheceu Earl, e seu reencontro com Rachel.
Na história, Greg Gaines tem 17 anos, é apenas mais um cara querendo sair vivo do ensino médio, sem muitas amizades e sem chamar a atenção para si mesmo, tentando passar despercebido, acabando por não ficar em nenhum grupo que encontramos nessa nossa maldita época da vida.
Greg tem apenas um amigo, Earl (e que, por acaso, o ajuda em suas refilmagens com títulos estranhos de filmes que assistiram juntos), até que sua mãe conta que sua “amiga” (garota que ele era pouco amigo seis anos atrás) foi diagnosticada com leucemia, e que ele deveria se aproximar dela para dar uma força.
A mãe de Greg só não percebe que ele não se importa com isso.
Ele entra em contato com a garota que vai morrer, Rachel Kushner, e a partir daí, cresce sua amizade com a jovem doente, com Greg sempre nos lembrando que não haverá romance.
Na maior parte de seu tempo livre Greg está fazendo filmes, que não são permitidos a outros assistirem, pois acha ruins demais. Até que, levado pela ideia de sua colega Madison Hartner, ele se junta com Earl para a produção de um filme em homenagem a Rachel.
Não dá para dizer quantas vezes as tentativas foram mal sucedidas, já que eles não tinham ideia do que fazer, e na chance de fazer um documentário, faltava conteúdo e Rachel não tinha tantos amigos, o que acabava com depoimentos como “melhore”, “não te conheço muito bem” e mais “melhore”.
É um livro que não excede as expectativas e também não decepciona ou ilude o leitor.
Gostei bastante da história, apesar de vários pensamentos nojentos de garotos na adolescência, foge do romance, que é tão lido ultimamente, com muito sarcasmo e cenas engraçadas.
Apesar de ser um sick-lit, não teve frases bonitas ou que transmitiram grande emoção, daquelas que praticamente te obrigam a chorar. É um livro leve, mesmo se tratando de um assunto complexo, assim como tudo na vida deveria ser.
Eu, Você e a Garota que Vai Morrer (gente que título spoiler é esse) foi um dos livros que estava querendo muito ler e o risquei da minha lista tbr no final de 2015 \o/
“Meu único objetivo na vida é não ser excluído por alguém.”
página 23
Greg tem apenas um amigo, Earl (e que, por acaso, o ajuda em suas refilmagens com títulos estranhos de filmes que assistiram juntos), até que sua mãe conta que sua “amiga” (garota que ele era pouco amigo seis anos atrás) foi diagnosticada com leucemia, e que ele deveria se aproximar dela para dar uma força.
A mãe de Greg só não percebe que ele não se importa com isso.
“O que eu teria para dizer? “Ei, ouvi dizer que você tem leucemia. Parece que você precisa de uma receita de emergência... para Greg-acil.” Eu nem sabia, para começo de conversa, o que era leucemia.”
Página 40
Ele entra em contato com a garota que vai morrer, Rachel Kushner, e a partir daí, cresce sua amizade com a jovem doente, com Greg sempre nos lembrando que não haverá romance.
Na maior parte de seu tempo livre Greg está fazendo filmes, que não são permitidos a outros assistirem, pois acha ruins demais. Até que, levado pela ideia de sua colega Madison Hartner, ele se junta com Earl para a produção de um filme em homenagem a Rachel.
Não dá para dizer quantas vezes as tentativas foram mal sucedidas, já que eles não tinham ideia do que fazer, e na chance de fazer um documentário, faltava conteúdo e Rachel não tinha tantos amigos, o que acabava com depoimentos como “melhore”, “não te conheço muito bem” e mais “melhore”.
É um livro que não excede as expectativas e também não decepciona ou ilude o leitor.
Gostei bastante da história, apesar de vários pensamentos nojentos de garotos na adolescência, foge do romance, que é tão lido ultimamente, com muito sarcasmo e cenas engraçadas.
Apesar de ser um sick-lit, não teve frases bonitas ou que transmitiram grande emoção, daquelas que praticamente te obrigam a chorar. É um livro leve, mesmo se tratando de um assunto complexo, assim como tudo na vida deveria ser.
Eu, Você e a Garota que Vai Morrer (gente que título spoiler é esse) foi um dos livros que estava querendo muito ler e o risquei da minha lista tbr no final de 2015 \o/
Nota: 4/5 no skoob
Eu, Você e a Garota que Vai Morrer já tem filme, lançado ano passado, com Thomas Mann como Greg Gaines, RJ Cyler como Earl, e Olivia Cooke como Rachel, e devo dizer que não deixa a desejar, os personagens são idênticos aos do livro.
(x)
Já leu? Quer ler? Assistiu? Me diga aí o que achou desse livro :)
2 comentários
Oi Agatha!
ResponderExcluirPelo jeito a sua experiência com o livro foi bem melhor do que a minha. Eu gostei de ver o autor querer tratar a história de forma bem natural (bem como na vida, como você disse), mas achei que ele tentou deixar tudo tão cotidiano que nada teve impacto para mim, sabe? Achei que ficou tudo bem morno. Não sou do tipo que chora lendo ou precisa de frases bonitas, mas não consegui me conectar ou me importar com os personagens, então acabou sendo uma leitura meio sem graça para mim. Que bom que não foi o seu caso :)
Beijos,
alemdacontracapa.blogspot.com
Olá Mariana :)
ExcluirEu culpo Greg por ter sido tão insensível sobre câncer, Rachel, vida, etc. Achei bem comum, nem sempre teremos uma Hazel ou um Gus, e acho que foi isso que ele quis mostrar, nem sempre a história vai provocar ou impactar o leitor, ainda mais com um protagonista como o Gaines haha
Beijo!
Hey, seja muito bem-vindo(a)! Fique à vontade para comentar e obrigada pela visita.
Abraços!!
@quaseoutono