Os Bridgertons #1: O Duque e Eu - Julia Quinn

por - 22.3.16

O Duque e Eu
(The Duke and I - 2000)
Julia Quinn - Editora Arqueiro - ISBN-13: 9788580411461 - Ano 2013 - Páginas 288
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Sinopse: “Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.”


O que dizer dessa série que mal conheço, mas já considero pacas?
O Duque e Eu foi um dos livros lidos da ML de Carnaval, que me fez cair de amores novamente por romances de época.
É o primeiro de uma série, que conta a história dos filhos da família Bridgerton.
Nesse primeiro, conhecemos Daphne Bridgerton, uma jovem que anseia por casar há dois anos, mas seus pretendentes só a enxergam como uma boa amiga, e os que se interessam por ela são velhos demais ou pouco inteligentes - e além de tudo, tem que aceitar as fofocas sobre ela, que são postadas num jornal, pela Lady Whistledown, alguém que ninguém sabe quem é, e que espalha suas crônicas sobre, e para a sociedade.
E é em um baile da alta sociedade que conhecemos Simon Basset, melhor amigo do irmão de Daphne.
Um duque que retorna a Londres depois de anos viajando pelo mundo.
“O rosto dele era simplesmente perfeito. Daphne levou apenas um instante para se dar conta de que todas as estátuas de Michelangelo não chegavam a seus pés. Os olhos eram curiosamente intensos - tão azuis que quase brilhavam por conta própria. Os cabelos eram espessos e escuros, e ele era alto - tão alto como os irmãos dela, o que era raro.”
página 41
Para fugir das debutantes que são, praticamente, jogadas em seu colo por suas mães, ele decide se juntar a Daphne com a ideia de fingir que a corteja, para que homens mais interessantes a notem.
Posso dizer que isso não dará certo e que eles acabarão se apaixonando? Então, é isso que acontece.
Porém Simon não pretendia isso. Não pretendia se apaixonar, casar, e ainda mais pensar em filhos, como Daphne tanto deseja, pois deseja ser o último duque de Hastings, e quer que esse título morra com ele, sem herdeiros, como uma vingança para com seu pai, que o rejeitou por não ter sido o filho perfeito.
E será difícil para Daphne o convencer do contrário e conseguir com que ele esqueça sua triste infância. Seria engraçado, se não fosse triste, o motivo para que o pai de Simon tenha sido rejeitado, o que acabou levando-o a fazer o oposto do que seu pai esperava. Meus dedos estão coçando enquanto digito, prontos para escreverem qual foi esse motivo, e o porquê dele não ter falado quando pequeno.
Um dos momentos que mais gostei foi ver (sim, eu estava lá) Anthony, melhor amigo de Simon, morrer de ciúmes da irmã, apesar de saber que os flertes não passavam de fingimentos - bem, eram fingimentos no começo.
A história segue qualquer outro tipo de romance de época, com momentos bem previsíveis, romance  (isso não pode faltar) e bailes de favela em Londres, e Julia Quinn conseguiu me conquistar mesmo com todo esse clichê.
Escrito em terceira pessoa, é uma delícia acompanhar a vida de cada personagem.

E É ROMANCE. DE ÉPOCA. COMO NÃO AMAR? 

“— Os homens são loucos.
— De um modo geral — concordou ele.
Ela revirou os olhos.
— Sempre achei que a principal regra da amizade fosse não flertar com a irmã do amigo.
— Ah, mas eu não estou flertando, estou apenas fingindo flertar.”
página 111

A diagramação é linda, e podemos contar com a árvore genealógica da família Bridgerton, onde os nomes seguem em ordem alfabética quanta criatividade Dona Violet, e no final do livro, o prólogo do próximo volume.
Os Bridgertons se tornou uma das minhas séries favoritas, já li o segundo volume e falarei dele por aqui em breve, e estou aceitando o terceiro de presente :)
A leitura flui de uma maneira muito rápida. O Duque e Eu é uma história sensível e inteligente, que me deixou querendo ler mais do século 18. Não me espanta Julia Quinn ser considerada a Jane Austen contemporânea.
Se está a procura de romances que não são passados no nosso século, pegue um vira tempo e se joga nessa série!

5/5 no Skoob e no meu coração ❤
Sobre a autora:
Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de exemplares vendidos, sendo 3,5 milhões da série Os Bridgertons.
É formada pelas universidades Harvard e Radcliffe. Seus livros já entraram na lista de mais vendidos do The New York Times e foram traduzidos para 26 idiomas. Foi a autora mais jovem a entrar para o Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos, e atualmente mora com a família no Noroeste Pacífico.
E vocês, costumam ler romances de época? Tem algum para indicar? Quero saber, comenta aí :)


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